No último dia 21 de março, o Mundo
comemorou o Dia Internacional da Síndrome de Down. O que ainda muitas pessoas
não sabem, é que a Síndrome de Down não é uma doença. A síndrome é causada por um erro na divisão
das células durante a formação do bebê ainda quando é um feto.
Apesar de muito se falar
sobre o assunto, ainda há pessoas que persistem em achar que isso é contagioso,
ou pior ainda, que uma pessoa que possui a síndrome não pode ter uma vida
normal. Pelo contrario do que ainda muitos pensam, ela não é contagiosa e
qualquer pessoa que tenha, vive normalmente. Essas pessoas vivem em sociedade
como qualquer pessoa, e desenvolvem qualquer atividade, como: trabalhar, estudar,
se divertir, namorar, casar, enfim, são pessoas como qualquer outra.

Julgar as pessoas pela aparência é
não querer olhar para si mesmo, pois todos nós somos diferentes. Até mesmo as
pétalas de uma rosa que parece serem idênticas, se olhada mais de perto, notar-se-á
suas diferenças; ou uma pétala está maior que a outra, ou talvez esteja com a
cor mais clara que as demais.
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Quando olhei todas aquelas
crianças da Apae felizes e alegres pelo fato de estarem vendo pela primeira vez
uma peça de teatro, meu coração encheu de tamanha alegria, pois pude perceber
em cada olhar uma felicidade sincera e que foi capaz de contagiar a todos que
estavam ali. Não pude explicar, mas apenas sentir. E ao final da peça, quando
recebi o abraço de uma delas, meu coração se encheu mais de alegria. Percebi
naquele exato momento que seja qual for a nossa diferença, quando se ama,
quando se busca a felicidade, tornamos iguais, e seja qual for o nosso
problema, seremos sempre iguais. Tornamos iguais no amor eterno que sentimos
pela outra pessoa, e pela felicidade que sempre buscamos.
Viver em pleno século XXI achando
que aqueles que possue a síndrome de down é diferente, é andar no
retrocesso. É querer voltar em uma época em que nem água encanada tinha nas
casas. É ser uma pessoa pequena. Pequena na ignorância e pequena mais ainda por
possuir o preconceito.
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Texto
publicado no Jornal da Manhã em 01/04/2012- Coluna Vida Urbana
Você conhece o André, meu filho, e sabe que ele é especial. Ele frequentou a Apae até quando quis. Nunca o obriguei a nada. Sabe também que ele sempre foi seu fã. Percebia através da sua sensibilidade o quanto você respeitava e amava aqueles que dependem do amor do próximo para terem uma vida plena. Parabéns pelo artigo, parabéns por homenagear a essas pessoas tão especiais e fantásticas que com certeza estão bem mais próximos de Deus do que possamos imaginar.
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