sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


SOLIDÃO

Não sei o que acontece,
Tudo é diferente,
Tudo é novo,
Mas ao mesmo tempo,
Tudo é confuso.

Não sei o que se passa,
Quando a sua imagem
Vem me atormentar.

Não sei ai certo,
O que posso fazer
Para essa dor desaparecer.

No meio a multidões,
No meio de amigos,
No meio de meus pais,
Sinto um vazio
Que não é preenchido.

Queria apenas uma vez
Ter a pessoa amada.
Queria apenas uma vez
Sentir-me desejada.

Meu coração dói,
Minha angústia me corrói,
Minha mente permanece
Em uma pessoa
Que nem meu nome conhece.

Solidão!
O que posso fazer,
Se você me persegue,
Se você sempre esta
Na minha vida incerta.

Solidão! Solidão!
Se comigo vai estar
Pelo menos me diga
Se algum dia
Poderei amar
E nunca mais chorar.



Poema Publicado no livro: Roda da Terra- Quinta Seleção de Poemas- Editora APEM 2008

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